A portaria do Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BH-TEC) é a primeira impressão que o visitante tem do complexo. Cabe a ela, portanto, a responsabilidade de transmitir, em linguagem arquitetônica, aquilo que o centro representa: inovação, tecnologia, modernidade e um ambiente convidativo, aberto a novos negócios. O portal também precisa se adequar ao estilo das demais edificações do conjunto, preservando a unidade de sua identidade visual.
O projeto, desenvolvido em parceria com o arquiteto Júlio Teixeira, consegue atingir a todos esses objetivos com um amplo vão livre de 16 metros de extensão – uma cobertura esbelta sem nenhum ponto de apoio intermediário – e a utilização de revestimentos como o granito e o vidro. Os traços são limpos, enfatizando a perspectiva e definindo grandes planos em preto e branco. Nada interfere na limpeza e na pureza visual do pórtico. A iluminação, por exemplo, é integrada naturalmente às formas e à estrutura.
Na extremidade direita do portal, a cobertura se apoia em um elegante monolito de granito negro que atende às diferentes funções administrativas, como o controle da entrada de visitantes, sanitários para os funcionários, cômodos para o pessoal encarregado da segurança, entre outros. Do outro lado, o abrigo repousa em um plano retroiluminado de vidro leitoso branco, em forte contraste com a extremidade oposta. O aspecto de leveza, proporcionado pela dimensão do elemento e pela escolha do material, é realçado pelo fato de que este plano não toca o terreno – em vez disso, ele é interrompido a uma distância de 1,80 metro do chão. A partir deste ponto e até encontrar o solo, sua dimensão é reduzida e o revestimento é substituído pelo mesmo granito negro utilizado no lado da portaria. O portal parece flutuar, especialmente à noite, quando a iluminação vinda de dentro do elemento ofusca a visão do apoio em granito.
Portaria BH-tec
SERVIÇO
Projeto Arquitetônico
LOCALIZAÇÃO
Belo Horizonte/MG
ANO
2012
A portaria do Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BH-TEC) é a primeira impressão que o visitante tem do complexo. Cabe a ela, portanto, a responsabilidade de transmitir, em linguagem arquitetônica, aquilo que o centro representa: inovação, tecnologia, modernidade e um ambiente convidativo, aberto a novos negócios. O portal também precisa se adequar ao estilo das demais edificações do conjunto, preservando a unidade de sua identidade visual.
O projeto, desenvolvido em parceria com o arquiteto Júlio Teixeira, consegue atingir a todos esses objetivos com um amplo vão livre de 16 metros de extensão – uma cobertura esbelta sem nenhum ponto de apoio intermediário – e a utilização de revestimentos como o granito e o vidro. Os traços são limpos, enfatizando a perspectiva e definindo grandes planos em preto e branco. Nada interfere na limpeza e na pureza visual do pórtico. A iluminação, por exemplo, é integrada naturalmente às formas e à estrutura.
Na extremidade direita do portal, a cobertura se apoia em um elegante monolito de granito negro que atende às diferentes funções administrativas, como o controle da entrada de visitantes, sanitários para os funcionários, cômodos para o pessoal encarregado da segurança, entre outros. Do outro lado, o abrigo repousa em um plano retroiluminado de vidro leitoso branco, em forte contraste com a extremidade oposta. O aspecto de leveza, proporcionado pela dimensão do elemento e pela escolha do material, é realçado pelo fato de que este plano não toca o terreno – em vez disso, ele é interrompido a uma distância de 1,80 metro do chão. A partir deste ponto e até encontrar o solo, sua dimensão é reduzida e o revestimento é substituído pelo mesmo granito negro utilizado no lado da portaria. O portal parece flutuar, especialmente à noite, quando a iluminação vinda de dentro do elemento ofusca a visão do apoio em granito.