Mesmo estando em um terreno compartilhado, a casa ganha um quintal
particular com a adição de um muro que forma um triângulo junto com a planta em L.
Também no primeiro nível, sob a laje em balanço do segundo pavimento,
encontramos dois cômodos soltos, totalmente autônomos e enclausurados: são dois
escritórios, um para cada proprietário. Os dois cubos ficam girados num ângulo de
45 graus com relação ao corpo principal da edificação, resultando num bonito jogo
de formas geométricas.
Esse projeto residencial faz parte de um conjunto de três casas que dividem
uma área de lazer central e ocupam um extenso terreno no município de Lagoa
Santa (Região Metropolitana de Belo Horizonte). Comparada às outras duas, esta
edificação tem algumas diferenças significativas: ela é mais reservada, tem dois
pavimentos e conta com uma piscina própria (enquanto as outras se utilizam das
instalações do espaço de lazer compartilhado).
A casa tem planta em L e é extremamente ampla e aberta, com extensas
portas e janelas de vidro, poucas paredes, lajes em balanço e espaços com
pés-direitos duplos. Há uma separação muito clara entre ambientes de uso coletivo
e privado – o primeiro andar serve às áreas comuns, enquanto o segundo fica
destinado aos quartos. Por essa razão, a transparência é muito mais evidente no
piso térreo. No segundo andar, as fachadas têm um acabamento de tijolos aparentes
intercalados com espaços vazios, reproduzindo o efeito estético e as propriedades
do cobogó: a privacidade e a filtragem da luz e do ar vindos do ambiente externo.
Outra medida que garante a permeabilidade dos espaços íntimos sem expor os
moradores é o uso de clarabóias no pavimento superior.
Casa Queiroz
SERVIÇO
Arquitetura
LOCALIZAÇÃO
Lagoa Santa/MG
ANO
2020
Esse projeto residencial faz parte de um conjunto de três casas que dividem
uma área de lazer central e ocupam um extenso terreno no município de Lagoa
Santa (Região Metropolitana de Belo Horizonte). Comparada às outras duas, esta
edificação tem algumas diferenças significativas: ela é mais reservada, tem dois
pavimentos e conta com uma piscina própria (enquanto as outras se utilizam das
instalações do espaço de lazer compartilhado).
A casa tem planta em L e é extremamente ampla e aberta, com extensas
portas e janelas de vidro, poucas paredes, lajes em balanço e espaços com
pés-direitos duplos. Há uma separação muito clara entre ambientes de uso coletivo
e privado – o primeiro andar serve às áreas comuns, enquanto o segundo fica
destinado aos quartos. Por essa razão, a transparência é muito mais evidente no
piso térreo. No segundo andar, as fachadas têm um acabamento de tijolos aparentes
intercalados com espaços vazios, reproduzindo o efeito estético e as propriedades
do cobogó: a privacidade e a filtragem da luz e do ar vindos do ambiente externo.
Outra medida que garante a permeabilidade dos espaços íntimos sem expor os
moradores é o uso de clarabóias no pavimento superior.
Mesmo estando em um terreno compartilhado, a casa ganha um quintal
particular com a adição de um muro que forma um triângulo junto com a planta em L.
Também no primeiro nível, sob a laje em balanço do segundo pavimento,
encontramos dois cômodos soltos, totalmente autônomos e enclausurados: são dois
escritórios, um para cada proprietário. Os dois cubos ficam girados num ângulo de
45 graus com relação ao corpo principal da edificação, resultando num bonito jogo
de formas geométricas.