Comercial

Regina Coeli Salon

1 de janeiro de 2025

Regina Coeli Salon

SERVIÇO

Comercial

LOCALIZAÇÃO

Belo Horizonte/MG

ANO

2022

A implantação em esquina serviu para separar os acessos: o salão tem entrada pela Avenida Bandeirantes (mais visível e movimentada) enquanto a parte residencial é acessada pela via local, a partir da garagem. Os dois pavimentos, do mesmo modo, serviram para evitar a confluência dos usos: o estabelecimento comercial fica no primeiro andar enquanto a casa ocupa o segundo, isolada do movimento do salão. Já a volumetria em dois blocos permitiu que o projeto conferisse tratamentos visuais diferentes a cada um deles: a metade próxima da avenida ganhou ares de edifício comercial, enquanto a outra manteve a cara e o conforto de uma casa.

A frente voltada para a Avenida Bandeirantes ganhou traços e acabamentos contemporâneos, como o revestimento em granito flameado e o painel semitransparente que recebe a aplicação da logomarca do salão e esconde as janelas sem bloquear a passagem da luz. Por não dialogar com a estética proposta para a fachada, o telhado foi removido (e a laje pôde assim ser aproveitada como um grande terraço para a parte residencial). Um deck foi instalado no afastamento frontal para abrigar um café, um espaço a céu aberto que é visto da rua e pode servir tanto aos passantes quanto a clientes que aguardam atendimento. O espaço interno dispõe de muita luminosidade (as janelas coloniais em madeira foram substituídas por grandes aberturas com esquadrias de alumínio) e transmite sensações de limpeza, organização e modernidade, com uma estética industrial e uso pontual do laranja – a cor institucional.

O Regina Coeli Salon é um projeto que envolve uma mudança de uso – trata-se da reforma de uma casa e da transformação de parte do imóvel em espaço comercial. A tarefa apresentou diversos obstáculos na distribuição dos espaços internos, como esperado, mas também mostrou-se desafiadora em seu exterior. O imóvel possuía um aspecto marcadamente residencial, com telhados cerâmicos, beirais, janelas em arco abatido e outros elementos típicos da arquitetura neocolonial que é bastante comum em casas de Belo Horizonte – uma aparência que não condiz com o uso comercial e não transmite o ar de modernidade desejado pela proprietária para seu negócio.

Por outro lado, a edificação original também possui características que foram aproveitadas para conciliar os dois usos distintos sem que um interfira no bom funcionamento do outro. A primeira dessas características é sua localização numa esquina. A segunda, o fato de que a casa se distribui em dois pavimentos. Finalmente, nota-se que a construção tem uma volumetria composta por dois blocos – uma metade mais baixa e mais próxima da esquina e outra mais elevada, cada uma com seu próprio telhado independente.

Regina Coeli Salon

SERVIÇO

Interiores

LOCALIZAÇÃO

Belo Horizonte / MG

ANO

2022

O Salão Regina Coeli é um projeto que envolve uma mudança de uso – trata-se da reforma de uma casa e da transformação de parte do imóvel em espaço comercial. A tarefa apresentou diversos obstáculos na distribuição dos espaços internos, como esperado, mas também mostrou-se desafiadora em seu exterior. O imóvel possuía um aspecto marcadamente residencial, com telhados cerâmicos, beirais, janelas em arco abatido e outros elementos típicos da arquitetura neocolonial que é bastante comum em casas de Belo Horizonte – uma aparência que não condiz com o uso comercial e não transmite o ar de modernidade desejado pela proprietária para seu negócio.
A implantação em esquina serviu para separar os acessos: o salão tem entrada pela Avenida Bandeirantes (mais visível e movimentada) enquanto a parte residencial é acessada pela via local, a partir da garagem. Os dois pavimentos, do mesmo modo, serviram para evitar a confluência dos usos: o estabelecimento comercial fica no primeiro andar enquanto a casa ocupa o segundo, isolada do movimento do salão. Já a volumetria em dois blocos permitiu que o projeto conferisse tratamentos visuais diferentes a cada um deles: a metade próxima da avenida ganhou ares de edifício comercial, enquanto a outra manteve a cara e o conforto de uma casa.
Por outro lado, a edificação original também possui características que foram aproveitadas para conciliar os dois usos distintos sem que um interfira no bom funcionamento do outro. A primeira dessas características é sua localização numa esquina. A segunda, o fato de que a casa se distribui em dois pavimentos. Finalmente, nota-se que a construção tem uma volumetria composta por dois blocos – uma metade mais baixa e mais próxima da esquina e outra mais elevada, cada uma com seu próprio telhado independente.
A frente voltada para a Avenida Bandeirantes ganhou traços e acabamentos contemporâneos, como o revestimento em granito flameado e o painel semitransparente que recebe a aplicação da logomarca do salão e esconde as janelas sem bloquear a passagem da luz. Por não dialogar com a estética proposta para a fachada, o telhado foi removido (e a laje pôde assim ser aproveitada como um grande terraço para a parte residencial). Um deck foi instalado no afastamento frontal para abrigar um café, um espaço a céu aberto que é visto da rua e pode servir tanto aos passantes quanto a clientes que aguardam atendimento. O espaço interno dispõe de muita luminosidade (as janelas coloniais em madeira foram substituídas por grandes aberturas com esquadrias de alumínio) e transmite sensações de limpeza, organização e modernidade, com uma estética industrial e uso pontual do laranja – a cor institucional.
A área de lazer foi projetada bem próxima à edificação principal. A planta em fita é separada em 3 partes distintas. A primeira delas abriga o home theater e o espaço gourmet, ocupando aproximadamente metade da área. Esse bloco tem seus limites claramente delimitados por paredes, mas há uma certa integração com o ambiente externo na forma de amplas portas de correr em vidro. A segunda parte, por outro lado, é totalmente aberta. Suas dimensões são definidas apenas pelas paredes laterais da primeira e terceira partes e por um pergolado em madeira que protege a totalidade de sua área. É um ambiente de permanência, com poltronas, sofá e mesa de centro, mas é também uma passagem para o deck da piscina. Chegamos então à última das 3 partes, essa totalmente fechada. Nela fica o chamado núcleo de apoio, com instalações sanitárias e sauna.